O acompanhamento terapêutico (at) é uma atividade no qual uma pessoa com algum sofrimento psíquico é acompanhada por um profissional (AT) para explorar espaços públicos e privados. Desta forma, o acompanhamento terapêutico permite ao paciente expandir seus locais de convivência, e muitas vezes retornar a ambientes de risco com segurança.
Além disso, a depender do projeto terapêutico do paciente, saídas de AT podem ser importantes para entender o comportamento do paciente em um ambiente do dia-a-dia. Com esse conhecimento, uma equipe multidisciplinar em colaboração com a psicologia clínica pode sugerir diferentes intervenções para ajudar o paciente a desenvolver habilidades compatíveis com a sua realidade.
Alguns exemplos de saídas comuns são reuniões sociais com família ou amigos, saída a locais de entretenimento como cinema, museu ou parque, ou até escritório e academia. Os horários variam com a disponibilidade do AT e da demanda do paciente, podendo durar desde 30 minutos até viagens de vários dias. Com esse tratamento totalmente personalizado, diferentes saídas contam com níveis de dificuldade diferentes para o AT, que precisa manejar diferentes situações sociais de risco ao mesmo tempo, sem comprometer a naturalidade da saída.
Por isso, é importante garantir a qualidade do profissional e da equipe. Se quiser experimentar uma saída com um AT, entre em contato com a nossa equipe pelo whatsapp aqui.
Para além do atendimento clínico no consultório, o AT pode ajudar o paciente a melhorar suas relações sociais na prática. O AT pode ajudar o paciente a navegar situações sociais que geram ansiedade ou que costumam incitar comportamentos inadequados por parte do paciente.
Ao participar dessas situações, o AT consegue ter um entendimento mais ampliado sobre determinadas ocorrências e ajudar o paciente a interpretar e refletir sobre essas situações.
Quando trabalhando com uma equipe multidisciplinar, com a permissão do paciente, o AT também pode repassar ocorrências para a equipe para que o projeto terapêutico possa ser adaptado para suprir novas necessidades encontradas.
Assim, um bom AT é capaz de fortalecer o alinhamento com o projeto terapêutico específico do paciente e ser uma pessoa de confiança para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia juntos.
No caso da dependência química, o AT pode ser um parceiro especialmente útil. Com o desafio diário da abstinência, pacientes buscando um tratamento para a dependência química costumam experienciar uma redução na sua autonomia, deixando de frequentar diversos ambientes que possam aumentar o risco da recaída.
Além disso, o quadro de dependência química também costuma ser marcado pelo “estreitamento de repertório”, que indica uma perda de atividades cotidianas que trazem prazer sem o uso de substâncias. Assim, a atividade do AT pode ser o que chamamos de “segurança necessária para o máximo de autonomia”.
Com o acompanhamento de alguém especializado, o paciente pode voltar a frequentar alguns ambientes de risco com segurança. Além disso, o AT também pode ajudar o paciente a retomar atividades de lazer antigas ou desenvolver novos interesses.
Por exemplo, o AT pode acompanhar o paciente ao clube para praticar uma atividade esportiva, ou a uma caminhada pelo parque com segurança.
Assim, o AT trabalha com a ampliação do repertório e habilidades de convivência, aumentando a autonomia, saúde mental, e qualidade de vida do paciente.
Para outros transtornos mentais como transtorno bipolar, … o acompanhamento terapêutico é uma prática clínica importante para o engajamento do paciente com atividades sociais e de lazer, onde o AT pode ajudar a evitar situações de risco para o paciente ou evitar comportamentos inadequados.
Para esses pacientes, atividades que envolvem o desenvolvimento de estratégias e habilidades sociais podem ajudar na autonomia e bem-estar do paciente a longo prazo.
Essas atividades são extremamente importantes para os pacientes que costumam ficar sozinhos dentro de casa, por depender de familiares ou amigos para acompanhá-los.
Para casos de internação, o acompanhamento terapêutico pode servir como um suporte e também como alternativa.
Para pessoas que têm indicação de internação psiquiátrica, o AT pode servir como uma maneira de levar o ambiente terapêutico para locais do cotidiano comum como no trabalho, shopping, ou em reuniões sociais com a família e amigos.
Desta forma, o paciente desenvolve a autonomia que o ajudará no momento de recuperação e reinserção social.
Similarmente, a transição de uma internação psiquiátrica para a vida cotidiana pode ser estressante e potencializar perdas nos avanços feitos no tratamento. Por isso, é recomendado que pacientes utilizem ATs para promover uma socialização controlada e segura.
Da mesma forma, o acompanhamento terapêutico em conjunto com grupos terapêuticos no formato de hospital dia pode ser utilizado como alternativa à internação conforme recomendação do médico responsável.
Visando promover um acompanhamento terapêutico de excelência, a Audeamus faz o treinamento dos acompanhantes terapêuticos internamente.
Além disso, pela complexidade do serviço e nossa preocupação com a segurança e cuidado do paciente, nossos acompanhantes terapêuticos são todos formados em psicologia e capacitados para lidar com situações delicadas ou de risco que podem ocorrer durante uma saída.
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