A ansiedade é um sentimento que está relacionado a uma preocupação excessiva, angústia, nervosismo ou medo de algo que está por vir. Ela é um sentimento comum em certas situações, mas que é um problema quando é constante, como em eventos mínimos de pouca importância do cotidiano. Em casos mais graves, pode atacar a pessoa biologicamente, fazendo-a perder algumas noites de sono por algo que deveria ser controlável, alterando o seu dia a dia e bem estar.
A ansiedade advém de uma expectativa a respeito de situações futuras (isso inclui situações imaginárias e improváveis, que dificilmente irão se concretizar), como conversar com alguém importante, uma entrevista de emprego ou alguma tarefa de curto prazo para entrega.
O corpo se prepara para estas situações, fazendo com que a mente crie fantasias e pensamentos sobre aquele momento. Reflexões como: “e se acontecer isso…” ou “e se eu falar aquilo…”, são comuns, e tem como objetivo evitar imprevistos e criar estratégias para trazer uma sensação de segurança antes de agir.
Se não tratada corretamente, pode se agravar, fazendo com que alguns comportamentos se tornem mais fortes, involuntários e constantes, como o excesso de movimentos físicos, medo de pensamentos, ou o surgimento dos sintomas de ansiedade em pequenas tarefas do cotidiano, que dificultam o funcionamento da pessoa no seu dia a dia.
Pesquisas mostram que o transtorno da ansiedade está relacionado a um medo de algo que está por vir, junto com receio do que pode acontecer no ambiente em sua volta ou em seu futuro, assim, a ansiedade é uma resposta natural do corpo para se proteger e calcular as possibilidades futuras.
A ansiedade tem origem neurológica, mas fatores externos, como pressões sociais, cobranças no trabalho e problemas de relacionamentos, fazem com que o medo e o estresse surjam. A partir da percepção de um estímulo de ameaça, o corpo tenta controlar estas situações, ficando mais agitado e enérgico para poder reagir. Caso o corpo não consiga lidar com o excesso de estímulos, pode causar desmaios, diarréias, vômitos, paralisias e paranoias.
Traumas e situações que ocorreram de forma negativa são motivos comuns para o início da ansiedade, pois o corpo de maneira involuntária tenta evitar que tais situações desagradáveis ocorram novamente.
Assim, quaisquer informações que recordem estes traumas podem ativar a ansiedade.
Um exemplo é quando uma lembrança do trauma ressurge, podendo ser alguma foto ou vídeo, um som ou uma imaginação. Nesse momento, o corpo automaticamente começa a ficar incomodado ativando sinais de ansiedade, para que se evite entrar em contato com isso.
Há pessoas que são mais propensas. Assistir notícias, ver filmes de ação/violência, estar em ambientes movimentados ou lidar com excesso de informações podem causar a ansiedade em algumas pessoas.
Nestes casos, evitar ter contato com estes tipos de estímulos e criar estratégias para lidar com estas situações são modos de fazer com que surja com menor frequência em seu cotidiano.
Para algumas pessoas, se sentir ansioso podem se tornar algo comum do seu cotidiano, sendo um problema com o qual ela se acostuma a viver. A busca da terapias, psiquiatras, nutricionistas, ou realizar um checkup completo é algo essencial para que se tenha um maior conhecimento de como é o funcionamento de seu fisiológico, e que se possa adaptar a ele na busca de uma melhor qualidade de vida.
Alimentos e bebidas ricas em cafeína, açúcares ou energéticos, fomentam a produção de hormônios estimulantes na pessoa, que podem causar estresse no corpo. O corpo nessas situações, pode criar alguns sintomas de ansiedade, como o mover os pés, bater os dedos, pensamentos rápidos, e hiperventilação, assim, se deve ter uma atenção para o que é consumido.
Problemas psicológicos crônicos, como ataques de pânico, esquizofrenia, neuroses e depressão, facilitam o surgimento de diversos tipos de transtornos da ansiedade, pois são problemas que podem se correlacionar, sendo causa e efeito um ao outro. Além disso, a utilização de drogas, bebidas e alucinógenos fazem com que a pessoa se torne mais sensível para que crises de ansiedade aconteçam.
Quando a origem da ansiedade é identificada, melhorar a qualidade de vida se torna mais fácil. As estratégias para evitar a ansiedade devem ser adaptadas a cada pessoa. Assim, o processo de autoconhecimento é essencial.
A ansiedade possui diversos tipos de sintomas, que dependerá de acordo de pessoa para pessoa, a intensidade pode variar em momentos mais estressantes. Os sintomas mais comuns são:
Os sintomas podem ser diferentes de pessoa para pessoa, mas a princípio, a alteração de comportamentos para algo eufórico é o mais comum. Nesse caso, a tentativa de se acalmar emergencialmente é essencial para que se evite a criação de problemas paralelos por conta da ansiedade.
Estratégias como tomar chás sem cafeína, praticar respiração, ou ir a ambientes abertos com circulação de ar podem ajudar a ansiedade passar momentaneamente.
(CID 10 ou Código Internacional de Doenças) O código CID 10 da ansiedade é F41.
A ansiedade pode ser reconhecida em seus pensamentos e comportamentos. Se você está pensando muito sobre situações do futuro, ou se você tem várias fantasias sobre o que irá acontecer e como irá acontecer, é possível que você esteja ansioso.
Caso perceba que está tendo comportamentos diferentes, como se coçar em excesso, movimentos involuntários nas pernas ou mãos, roer unhas, com dificuldades para dormir ou se concentrar, se sentindo irritado com coisas que antes não o incomodavam, você pode estar experienciando sintomas de ansiedade.
É recomendado que se busque uma terapia individual para obter melhor conhecimento sobre sua situação.
Tratar a ansiedade requer acompanhamento de um profissional, que poderá analisar cuidadosamente os motivos de você se sentir ansioso, entrando em áreas mais sensíveis do pensamento.
Aqueles que sofrem com ansiedade constante podem ter problemas anteriores e inconscientes, como por exemplo a fobia social, que faz com que a pessoa se sinta extremamente ansiosa ao falar com outras pessoas.
Traumas na infância, dificuldades não resolvidas, ou medos e fantasias sobre o futuro são questões que necessitam de um tratamento mais criterioso e aprofundado. Em alguns casos, pode haver a necessidade de ansiolíticos e remédios para conseguir controlar a ansiedade e para melhorar o dia a dia e aumentar sua autonomia.
Atualmente é comum vermos pessoas se sentirem ansiosas. Há estratégias que podem ajudar a controlar a curto período de tempo:
E estratégias de médio período de tempo, que são elas:
Para garantir o tratamento dos gatilhos mais importantes de cada indivíduo é recomendado que tais estratégias sejam feitas junto com o acompanhamento psicológico, para ser analisado o que está te fazendo ansioso.
A crise de ansiedade é quando a pessoa sente a ansiedade de forma muito intensa, podendo fazer com que o corpo da pessoa não consiga suportar a alta carga de estresse ou medo, podendo causar desmaios, hiperventilação, tremores, vômitos ou diarreia. Alimentos ricos em cafeína, açúcares, energéticos e estimulantes facilitam o surgimento de crises de ansiedade.
O transtorno de ansiedade generalizada é um problema onde a pessoa sente ansiedade sem ter uma causa em específico, e ter tal problema é considerado algo grave, pois pode causar incômodos no cotidiano da pessoa, como o medo de sair na rua, medo de conversar com pessoas, estresse e até chegar em situações que podem causar violência.
A ansiedade generalizada está enraizada em um problema que ainda não está identificado, causando angústia na pessoa, sem saber o motivo específico para tal.
Para controlar a ansiedade, deve-se ter um conhecimento prévio das coisas que lhe acalmam. Para algumas pessoas, meditação, leitura, tomar chás ou bebidas quentes sem açúcares ajudam a conter a ansiedade naquele curto período de tempo. Para outros, correr, praticar esportes, musculação são de maior eficácia.
A ansiedade pode causar diversos sintomas fisiológicos, dependendo de cada pessoa. Os mais comuns são: roer as unhas, excesso de movimentos com as mãos ou os pés, fala agitada, e respiração curta.
Os sintomas de maior gravidade são: tonturas, desmaios, hiperventilação, diarreias, vômitos, paralisia, entre outros.
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