Parar de fumar (tabagismo) é um dos assuntos que mais se comenta no meio da saúde. Indo para o campo de dados, o consumo mundial de cigarros e produtos derivados do tabaco é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um sério problema que sobrecarrega sistemas de saúde e gera impactos negativos a diferentes níveis.
Em função disso, a OMS considera o fumo e seus derivados como uma verdadeira epidemia, obtendo o primeiro lugar no pódio de causa de morte evitável no mundo.
O transtorno por uso de tabaco diz respeito a um consumo nocivo e prolongado da substância, sendo que a pessoa precisa ingerir quantidades cada vez maiores para obter a sensação de prazer atrelada ao cigarro. A nicotina, principal ativo que gera dependência química, provoca uma forte sensação de prazer no cérebro, desencadeando a vontade por mais cigarros.
Como cigarros e outras formas de consumo contém, além da nicotina, alcatrão e outras substâncias tóxicas para o organismo, o transtorno está associado ao desenvolvimento de dependência e tolerância e uma série de doenças associadas.
O tabagismo é uma doença, portanto, com características de dependência psicológica e física.
A partir de suas propriedades, a pessoa passa a ingerir quantidades cada vez maiores de fumo, levando a um prejuízo global do bem-estar em termos físicos e psicológicos.
Cabe dizer que o tabagismo está associado a diversas formas de consumo, sendo as mais conhecidas o cigarro, narguilé, charutos e cigarros eletrônicos. O consumo de cigarro eletrônico entre jovens é também perigoso, pois substâncias tóxicas também estão presentes nestes equipamentos.
Em função do seu uso amplo e extremamente nocivo, a Organização Mundial da Saúde considera o tabagismo uma das doenças que mais afeta negativamente a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, desde trabalhadores da cadeia produtiva do tabaco, fumantes passivos até os consumidores finais.
O uso de cigarros, em menor ou maior quantidade, gera inúmeros fatores de risco para doenças crônicas e problemas de saúde que resultam do uso direto e excessivo, dentre as quais é possível listar:
Vale notar que a pessoa que é fumante passiva também está sujeita a estes mesmos quadros, já que inala a mesma fumaça que o fumante ativo.
O tabagismo passivo é também causador de problemas a longo prazo para crianças e outras pessoas que convivem diretamente com fumantes, o que pode levar futuramente ao desenvolvimento de uma dependência ou até mesmo morte. De acordo com um relatório da OMS, milhões dessas mortes atreladas ao uso do cigarro são causadas pelo fumo passivo.
Por último, seguindo uma tendência contemporânea, o uso frequente de cigarros eletrônicos por jovens e jovens adultos têm propiciado o desenvolvimento de dependência de nicotina, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O cigarro eletrônico também possui potencial de danificar o organismo e ser fator de risco para as doenças mencionadas acima.
O consumo de tabaco é qualificado como extremamente problemático quando:
Somados a esses pontos estão também prejuízos em outras esferas da vida social em função do uso do tabaco, como prejuízos no trabalho e no convívio familiar. Ou seja, a pessoa passa tempo pensando em formas de obter e consumir cigarro em detrimento de outras atividades importantes.
Também é comum que haja irritabilidade quando se é questionado sobre o uso ou quando é necessário ficar sem o uso do cigarro em situações de proibição, como dentro de salas de cinema. Não só, o transtorno está associado à tentativa de usar o cigarro em situações de risco, como em postos de gasolina e na cama.
A abstinência de cigarro, ou seja, quando se tenta parar, gera também sintomas como irritabilidade, alterações no sono, ansiedade, depressão, dificuldade de se concentrar e assim por diante. Em função disso, o acompanhamento de uma equipe de saúde auxilia no desenvolvimento de um programa articulado para eliminar o vício de uma forma menos estressora.
Os esforços para o desenvolvimento de tratamentos para o transtorno por uso de tabaco já levaram a inúmeros avanços científicos.
O uso de medicamentos com acompanhamento médico, como também o suporte psicoterápico com terapias cognitivo-comportamentais ajuda a lidar com situações de estresse ou dificuldade durante o período de abstinência de nicotina.
Além disso, dispositivos como grupos terapêuticos e terapias de compromisso auxiliam na reabilitação durante o programa de abstinência de cigarros.
Como o uso está atrelado a uma série de situações psicológicas, o acompanhamento psicológico ajuda a identificar situações e comportamentos que podem levar a uma recaída com o uso de cigarros, bem como desenvolver uma rotina com hábitos saudáveis para restringir oportunidades de uso.
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